Escrevo para manifestar a minha oposição à Central Fotovoltaica de Estoi (CFE) e à proposta de instalação de painéis solares neste território classificado pelo estado português desde 2008 como Reserva Ecológica Nacional.

Esta área de terreno sugerida para utilização é uma área única e biodiversa, repleta de uma grande variedade de espécies animais e vegetais, incluindo espécies ameaçadas e várias espécies vegetais constantes da Lista Vermelha da Sociedade Portuguesa de Botânica e protegidas por lei, como é o caso da Azinheira (Quercus ilex).

Segundo consta no Resumo Não Técnico apresentado pela Iberdrola através da empresa Quadrant, a área proposta para a implementação da CFE “encontra-se atualmente coberta por 84-94% de vegetação incluindo Matos (cerca de 45%), Pomares (cerca de 34%), agricultura tradicional com espaços naturais e seminaturais (cerca de 10%), rede viária e espaços associados (cerca de 4%), Olivais (cerca de 3%), e Culturas temporárias de sequeiro e regadio (cerca de 2%).”

Por tudo isto, oponho-me veementemente a este projeto, uma vez que pretende ocupar um terreno que não é adequado para a instalação de painéis solares. Este material verde por si só já cumpre o seu papel de sequestro de carbono, reduzindo assim os níveis de CO2, e não faz sentido destruí-lo em nome da “energia verde”.

Um local mais apropriado para a CFE seria um local já desnaturalizado ou mesmo urbano. A empresa deve ser obrigada a apresentar outras opções para a localização do projeto.

(Nome Completo)

PLANTS & TREES

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I am writing to express my opposition to the Estoi Photovoltaic Plant (CFE) and the proposed installation of solar panels on land classified by the Portuguese state since 2008 as a National Ecological Reserve.

This area of land suggested for use is a unique and biodiverse area, full of a wide variety of animal and plant species, including endangered species and several plant species on the Red List of the Portuguese Botanical Society and protected by law, such as the Holm Oak (Quercus ilex).

According to the Non-Technical Summary presented by Iberdrola through the company Quadrant, the area proposed for the implementation of CFE “is currently covered by 84-94% vegetation including bushes (about 45%), orchards (about 34%), traditional agriculture with natural and semi-natural spaces (about 10%), road network and associated spaces (about 4%), olive groves (about 3%), and rainfed and irrigated temporary crops (about 2%).

For all these reasons, I strongly oppose this project, as it intends to occupy land that is not suitable for the installation of solar panels. This green material in itself already fulfils its role of carbon sequestration, thus reducing CO2 levels, and it makes no sense to destroy it in the name of “green energy”.

A more appropriate location for CFE would be an already denaturalised or even urban site. The company should be obliged to present other options for the location of the project.

(Signature – optional)

PLANTAS & ÁRVORES

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entale”.

Je vous écris pour exprimer mon opposition à la centrale photovoltaïque d’Estoi (CFE) et à la proposition d’installation de panneaux solaires sur un terrain classé par l’État portugais depuis 2008 comme réserve écologique nationale.

Cette zone proposée pour l’utilisation est une zone unique et biodiversifiée, pleine d’une grande variété d’espèces animales et végétales, y compris des espèces menacées et plusieurs espèces végétales figurant sur la liste rouge de la société botanique portugaise et protégées par la loi, comme le chêne vert (Quercus ilex).

Selon le résumé non technique présenté par Iberdrola par l’intermédiaire de la société Quadrant, la zone proposée pour la mise en œuvre de la CFE “est actuellement recouverte de 84 à 94 % de végétation, dont des buissons (environ 45 %), des vergers (environ 34 %), de l’agriculture traditionnelle avec des espaces naturels et semi-naturels (environ 10 %), le réseau routier et les espaces associés (environ 4 %), des oliveraies (environ 3 %) et des cultures temporaires pluviales et irriguées (environ 2 %)”.

Pour toutes ces raisons, je m’oppose fermement à ce projet, car il prévoit d’occuper des terres qui ne sont pas adaptées à l’installation de panneaux solaires. Ce matériau vert remplit déjà en lui-même son rôle de séquestration du carbone, réduisant ainsi les niveaux de CO2, et il est absurde de le détruire au nom de l'”énergie verte”.

Un emplacement plus approprié pour CFE serait un site déjà dénaturé ou même urbain. L’entreprise devrait être obligée de présenter d’autres options pour l’emplacement du projet.

(Signature – facultative)